domingo, 11 de novembro de 2012

Renata Correia Botelho (4)

"já ninguém nos toca à porta
a vender cerejas.

devíamos talvez lembrar
à terra o nosso nome

plantar sílabas frescas
que nos matem a sede

ter um pingo de esperança
na morte depois da vida."

in Um Circo no Nevoeiro, Averno

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