pelas frinchas da garagem
entram os dedos da luadepois é um eco de velhas sucatas
adormecidas, cablagens e
candeeiros a petróleo, caixas de
sapatos e bonecos de caco
coisas ao calhas, despejadas pelo
tempo na superfície da pele
sem nome é o cheiro do
silêncio, como o rosto que nos
pertencia e hoje não passa de
gelo, talhado a esmo
nas frestas da memória
minguante a lua. como
escapar-lhe, pergunto, neste
derruir de latas?
"roubado" aqui
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