segunda-feira, 19 de setembro de 2011

A Livreira (10)

Sinto tudo hoje como se ainda ontem o fosse.
A ansiedade, o bater forte do coração, as lágrimas nos olhos por ter desejado tanto uma coisa que se mostrava agora a meus olhos. 
O sentimento continua. O amor continua. A vontade continua.
O sonho tira o sono, tantas tantas vezes. 
Mas de manhã, aquele momento em que se abre a porta, o cheiro do papel invade os sentidos e mostra que tudo valeu a pena, que tudo vale a pena. 
E só quero continuar. 
Deixo um profundo agradecimento a todo os que estiveram sempre presentes. 
Eduardo, João para amigos assim qualquer palavra não chega. 
Doí num sítio que desconheço, imaginar que tudo isto pode deixar de existir, assim, não desisto, não baixo os braços, continuo aqui.
A livreira desconhecida já tem o cheiro dos livros tristes na pele.
E o coração, como é feito de papel, não pode deixar de bater. 

Sem comentários:

Enviar um comentário