domingo, 25 de setembro de 2011

John Cheever (2)


"Esta é uma história para ler na cama, numa casa velha, numa noite de chuva. Os cães dormem e os cavalos de sela - Dombey e Trey - fazem-se ouvir nos estábulos do outro lado da rua suja, para lá do pomar. A chuva é suave e necessária, mas não desesperadamente. Os lençóis de água estão num nível satisfatório, o rio que corre perto está cheio, os jardins e os pomares - estamos num virar de estação - estão convenientemente irrigados. Quase todas as luzes estão apagadas na pequena aldeia perto da cascata onde, antigamente, o moinho produzia riscado de algodão.
As paredes de granito do moinho ainda estão de pé, nas margens do rio largo, e a casa do dono do moinho com as suas quatro colunas coríntias ainda encima o único monte do lugar."

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