domingo, 30 de setembro de 2012

Rui Baião

"Que tudo fique como dantes. Aconselhou-te
o medo, o cabelo aos caracóis, a culpa
no lugar da memória. Fazes bem,
fizeste tudo como vinha no livrinho. 
Importante, a rebentação
nos vultos; esses B-sides
delinquentes de subúrbio.
Intacto, o circunscrito momento. Era
uma vez, um dia
sem dia seguinte..."

in Telhados de Vidro, Averno

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